domingo, 25 de dezembro de 2011

Ouse. Ser brevemente leviana não deve causar tantos problemas.
Posso não estar tomada por um sentimento homérico, 
mas estou gostando de encontrá-lo e de beijá-lo até os nossos olhos mudarem de cor. 



'''Que se possa sonhar, isso é que conta, com mãos dadas, suspiros, juras, projetos, abraços no convés à luz da lua cheia, brilhos na costa ao longe. E beijos, muitos. Bem molhados.''
(C.F.A)

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Uma mulher bonita não é aquela de quem se elogiam as pernas ou os braços,
mas aquela cuja inteira aparência é de tal beleza
que não deixa possibilidades para admirar as partes isoladas.
(Sêneca)

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Um conselho:

Amar é o sentido de tudo. 
Por quê a humanidade corre de algo tão belo e bom?
Para quê fugir disso? 

domingo, 18 de dezembro de 2011

meu bebê

Queres ter paz nua e crua, sentir o ser inundado de amor? Segure no colo uma criança sorridente. Coisa mais bela não há! Meu doce e pequenino Hugo, foi um prazer ter te conhecido. Agradeço-te pela paz que me deste, pela tarde iluminada, pelos sorrisos mais lindos e espontâneos que já recebi nos últimos anos, obrigada por ter me fitado com os olhos cheios de amor e paz, ôh meu Deus, quanta paz e serenidade é estar contigo!
Não penses que sumir será remédio,
vejo isto como covardia.

Não penses que calado será resolvido tal situação,
vejo isto como mesquinharia.

Não penses que fingir não se importar será melhor,
vejo isto como orgulho infantil.

Seja homem.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

''Existo como sou,
isto é o que basta:
se ninguém mais no mundo
toma conhecimento,
eu me sento contente;
e se cada um e todos
tomam conhecimento,
eu contente me sento.

Existe um mundo
que toma conhecimento,
e este é o maior para mim:
o mundo de mim mesmo.''
Walt Whitman

Leva essa

Sou parecida com vocês quando tinham dezoito anos, só que uso saias?
Então, vocês parecem comigo quando eu tinha dois anos de idade.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Há uma solidão no céu,
uma solidão no mar
e uma solidão na morte.
Mas fazem todas companhia
comparadas a este local profundo,
esta polar intimidade,
uma Alma que reconhece a Si mesma:
finita infinidade.
Emily Dickinson

E guarde

Receba meus beijos, meus abraços e meus bons fluídos que te mando hoje.
Tudo é fruto de um sincero sentimento que tu nunca encontrarás em outra.

sábado, 26 de novembro de 2011

Brincando de tragicar

Ela voltava do trabalho de ônibus por volta das 18hr, desceu e do caminho que vai do ponto de ônibus até sua casa resolveu comprar pães. Tirou as chaves do bolso e abriu a porta de sua casa, seus olhos cansados refletiam as mesmas coisas de sempre: a xícara suja na pia do café que tomou pela manhã, na mesa algumas migalhas do café da manhã, a toalha na poltrona, o controle em cima da TV. Entrou no seu quarto, sentou na cama mal-feita, deu um suspiro, pensando: ''As coisas parecem não ter mais jeito''; tirou os sapatos, despiu-se e pôs no rádio Edith Piaf, Autumn Leaves para tocar. Tinha o costume de andar nua pelas sua casa, era um hábito estranho como qualquer pessoa cria quando passa a morar só, mas só assim ela sentia o mínimo de liberdade. Colocou a água pra ferver para fazer o café. Voltou para frente do espelho e falou para o seu próprio reflexo com uma voz furiosa:

''Por quê? Por quê não mudas? Por quê te contentas com essa infelicidade, vida miserável, optaste pela solidão por qual motivo? Pensou que a vida seria fácil, que arrumarias um bom marido, teria lindos filhos e um diploma na parede feito filme de sonho norte-americano? Não, os caminhos tomam rumo diferente e tudo depende de nós, por quê tu não agiste quando havia tempo?'' Com os olhos derramando muitas lágrimas com uma aparente calmaria continuou:''E o amor? Cadê isso que todos procuram, todos encontram e divulgam?'' Bateu no peito e arranhou fortemente até sair sangue. ''Tu sequer sentes alguma! Estás ainda viva? Onde colocaram teu coração? Há só vazio em ti! Estás oca...''

Entorpecida, pegou a água que tinha colocado para ferver e queimou suas mãos, soltou um alto grito de dor e depois colocou as mãos debaixo da torneira. Estava enlouquecida e triste. Acendeu o cigarro, se dependurou na janela, tragava elegantemente, sentia a brisa noturna cobrir seu corpo nu, com o olhar perdido nas luzes da cidade.

Baixinho parafraseou Nietszche: ''É necessário ter o caos cá dentro para gerar uma estrela. Não, Nietszche, não tem estrela nenhuma. Exceto se... Quando era pequena costumava pensar que cada estrela no céu era uma morte, a morte não era feia, e sim mágica porque transformava as pessoas em luz. Só assim serei luz.'' Olhou para o céu, soltou um sorriso, abriu os braços e jogou-se do 9º andar.

Me habituei a isso. É só silêncio aqui dentro.
Não, eu gosto de silêncio, só que fez o outra gostaria de soltar um sorriso com uma bip do celular avisando que chegou uma mensagem franca e dele, o cara que não sei quem é mas que fará meu coração pular.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A coisa é simples


Não, não vou dizer a famigerada frase ditas pelas mulheres: ''Homens são todos iguais.'' Não, homens não são todos iguais: uns são altos, outros baixos; uns charmosos, outros pensam que são; uns com cérebro, outros com azeitona. Sem contar que essa frase incisiva não agrada muitos os homens, eles sempre tem uma resposta na ponta da língua para ir de contra essa ideia.

Mas uma coisa deve ser dita: Homens até podem não ser iguais, mas possuem um poder telepático que só se comunicam com os cérebros masculinos para dizer as mesmas coisas, jogar as mesmas cantadas e fazer os mesmo elogios. Ainda acham que estão arrasando. Vocês, homens, pensam o quê? Que por trás de um sapato alto e um batom não há um cérebro sarcástico que já ouviu tudo o que vocês proferem e que mentalmente está soltando gargalhadas das coisas que vocês dizem e achando-os retardados? É surpreendente essa absurda comunicação-telepática-masculina, parece que eles dizem: (Expressão de idiota)É aí, brother, o que eu digo agora? E o outro responde: (Expressão patética achando-se astucioso)Diz que ela é especial, que parece muito contigo e tal, ela vai se derreter. Aos usuários desse meio de conquista, certamente, terão como retribuição um sorrisinho amarelo e um pé na bunda, implícito ou não. Estou começando a ter dó dos homens nas mãos das mulheres.

Vão aprender a ser originais, bando de abobalhados!

Não é para se causar desânimo também, deve restar alguns raríssimos originais e sensatos no mundo, e quando se achar, deem o devido valor, vai ser difícil nos tempos que correm encontrar outro igual.

Permuta

Seja na prova da auto-escola, seja em um assalto, seja em um encontro, seja ir para lugares estranhos, seja ir para frente de uma turma e fazer algo que nunca havia feito, uma coisa eu tenho percebido em mim, que em outros tempos seriam diferentes, eu tenho me mantido tranquila, sangue-frio. Feito um monge budista, uma pessoa que adere a filosofia estoica, uma pessoa experiente. De onde vem tanta calmaria? Não sei, não sei. Só sei que pernas trêmulas já não fazem parte dos sintomas mediante tais situações. Tô achando bom, tô achando legal. Acho que tô crescendo.

Ode ao Idiota

Não, não gosto de ti. Não estou apaixonada por ti. Me apiedo de ti: tolero-te, não te curto. Tenho nojo de pensar na deplorável situação de estar contigo. Não é por nada, não, mas tu és um saco! Ainda fazes questão de ser egoísta. Meu bem, a vida ainda tem muita porrada para te dar. Falando isso até parece que eu tenho experiências em más surpresas na vida, não, ainda não levei porradas da vida; mas terei maturidade de tirar o que for bom dessas ocasiões, é... eu aprendo, se não aprender vou quebrar a cara de novo e levantar, mais rápido que tu ainda, sabes por quê? Porque eu valorizo tudo o que tenho, ganho, sim, sou Caxias, aquela chata. Mas tu, meu caro, pareces que não vai aprender nunca. Achas que estás sendo o Chuck Norris da vida. Tomas vergonha nessa cara e me poupe de ouvir suas chatices. Levas essa porra de bela vida que tens na bagagem e somes da minha vida. Não sentirei saudade.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Ela é uma moça de poses delicadas, sorrisos discretos e olhar misterioso. Ela tem cara de menina mimada, um quê de esquisitice, uma sensibilidade de flor, um jeito encantado de ser, um toque de intuição e um tom de doçura. Ela reflete lilás, um brilho de estrela, uma inquietude, uma solidão de artista e um ar sensato de cientista. Ela é intensa e tem mania de sentir por completo, de amar por completo e de ser por completo. Dentro dela tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez. Ela tem aquele gosto doce de menina romântica e aquele gosto ácido de mulher moderna.
caio f.

Não importa quantas moedas você joga na fonte,
ou o número de dedos que você cruza.
Se não é pra ser, não vai ser.
caio f.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Efeito borboletinha

domingo, 6 de novembro de 2011

Tenho que te avisar, isso é urgente, você foi extirpado de mim.
Agora vou aproveitar! Foi bom enquanto durou, meu bem.
Passar bem.
''Os dias passavam, passavam e passavam, alcançavam as semanas,
dobravam as quinzenas, atingiam os meses, acumulavam-se em anos,
amontoavam-se em décadas e nada acontecia.'' caio f.

sábado, 5 de novembro de 2011

Medo da vida. Sem surpresas.
As coisas andam quietas, entende? Para não dizer vazias.
A família desfruta de boa saúde, amor não falta. As aulas estão produtivas. Mas, isso não tem me bastado.
Que agonia é essa? Passa logo, por favor.

Remember, remember, the 5th of November


"Lembrai, lembrai, o 5 de novembro
A pólvora, a traição e o ardil;
Eu não conheço nenhum motivo, pelo qual a traição da pólvora;
Devesse jamais ser esquecida."

Viva a Noite das Fogueiras!

Muitos e muitos fogos,
em homenagem ao Guy Fawkes, que lutou e morreu por aquilo que acreditava.


“A música expulsa o ódio dos que vivem sem amor. Dá paz aos que não têm descanso e consola os que choram. Os que se perderam encontram novos caminhos, e os que tudo rejeitam reencontram confiança e esperança.”

sexta-feira, 4 de novembro de 2011


Meu ENEM:


Mais uma vez falei do meu amor para estranhos, falei dos meus sentimentos e sempre surpreende a eles, até arriscam dizer: ''Isso é apaixonante, queria ter isso para mim''. Penso: Como você é besta de não me amar de volta.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Aprecie

FOI A PRIMEIRA PESSOA QUE VIU QUANDO ENTROU.
TÃO BONITO QUE ELA BAIXOU OS OLHOS,
SEM QUERER QUERENDO QUE ELE TAMBÉM A TIVESSE VISTO.
Caio f

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

''Somos o que fazemos dia a dia. De modo que a excelência não é um ato, mas um hábito.'' Aristóteles
Frase tirada do copinho da Nova Acrópole.
É por me sacudirem feito boneca
e me pôr de volta no lugar
que eu me tornei assim:
Distante. Sem surpresas.
Maldade o que fizeram!

Novembro doce, doce


Que novembro venha com bons ventos, que nos traga sorte e paz, que não nos deixe desanimados, por favor. Só por um mês, faça tudo dar certo, depois veremos o que fazer em dezembro.
Caio F

sábado, 29 de outubro de 2011

Velocity girl

Oh garota veloz
O que te faz tão rápida?
É a velocidade que você tem
Desde que parou de beber.
Oh garota veloz
Eu não posso continuar sem você.
Não suporto estar sozinho,
Acho que você deveria estar comigo.
Eu só quero ficar aqui nos seus braços.
Oh garota veloz
Tentei muito ficar aqui
Entenda-me quando eu digo:
Não vá embora hoje.
Eu não sei o que estava pensando
Desde que parei de beber.
Por favor, só fique aqui comigo.
Oh garota veloz,
Posso tocar sua mão,
Posso movê-la pra cá
Você não entende?
Eu só quero ficar aqui nos seus braços.
Eu só quero ficar aqui nos seus braços.
Eu só quero ficar aqui nos seus braços.
Eu só quero ficar aqui nos seus braços.
Snow Patrol
Não chegaram nem perto de mim, mas sinto-me enojada. Juro que não queria sentir tal coisa.
Só tu entre todos estás limpo.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Um rosto usualmente angelical é dominado pela cólera. A voz se torna grave e firme, soltando frases cortantes. O rosto não se abaixa em nenhum instante. O semblante transpassa segurança. Nenhuma lágrima cai, nenhum sinal de fragilidade. Ninguém reconhece a boa moça com rosto de anjo, terna e sempre boa. O que até então não se tinha visto: a fera mulher que nasce dentro dela.
“Tudo me atinge - vejo demais, ouço demais, tudo exige demais de mim.” C.L.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

E qual é o problema de vir até mim?
Eu sei que sou desinteressada.
As coisas poderiam mudar, não?
Tô sem.
Tô zen.
Tô legal.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A verdade é que ser anjo estava começando a me pesar.
Clarice L.
Quero mandar um beijão estalado,
abraço apertado, um príncipe lindo
e sorvete para a Jhécka.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011


Tô morando, trabalhando, estudando e amando. Esses são os quatro foles da minha vida, no momento, e sobre cada um deles eu teria milhares de páginas a preencher. Sei lá menina, tá tudo tão legal — e um legal tão batalhado, um legal merecido, de costas e pernas doendo, mas coração tranquilo!” (Caio F.)

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Isso é macumba? Sai da minha cabeça, pelo amor de Deus! Por quê? Por quê tenho passado essas semanas inteiras atordoada com você na minha cabeça? Eu me rendo! Agora me deixa sossegada, vai. Pobre de ti, nem sabe o quanto me deixa patética, furiosa e imensamente louca... Não é sua culpa, meu amor, é minha. Só minha. Mas eu não sei como ajeitar isso. Psicólogos, reuniões espíritas, ou te confessar tudo o que você me faz sentir? Eu não sei, meu amor, só sei que assim não dar mais para ficar.

''Quando a gente conversa contando casos, besteiras. Tanta coisa em comum, deixando escapar segredos. E eu não sei que hora dizer, me dar um medo, que medo! É que eu preciso dizer que eu te amo. Te ganhar ou perder sem engano. É, eu preciso dizer que te amo tanto. (...) Eu já nem sei se eu to misturando. Ah, eu perco o sono! Lembrando em cada riso teu qualquer bandeira. Fechando e abrindo a geladeira a noite inteira.''

Para C


domingo, 16 de outubro de 2011

E se eu te olhar cem vezes, acredite, em cada uma delas estarei me apaixonando um pouco mais. (Caio F.)

Já sei do que eu ando precisando: Ficar sem sinal, sem serviço, fora da área.
Me afastar das ilusões, dos problemas e desejos que não me deixam em paz.
Eu estou querendo abraçar a realidade.

sábado, 15 de outubro de 2011

Para Ricardo

Eu tenho um anjo. Ele dar-me paz. É só ele estar perto que vivo um estado de graça; se ele estar longe, meu coração aperta, dar uma saudade danada. Ouvir sua voz não poderia ser mais aconchegante, com o timbre de nenê com sotaque mineiro. É só ele falar e despertar, em quem quer seja, a vontade de apertá-lo. Me leva para viajar nas suas histórias mais bizarras e secretas. Me faz rir até minhas bochechas cansarem. Me ouve feito um psicólogo, meu grande confidente. Fica brabo comigo, mas só dou um dengo e ele não resiste. Me tira do sério, mas não dar para ficar assim com ele por mais de 10 minutos. Tem os olhos verdes, bem, não se podia esperar menos de um anjo, aliás, ele voa de verdade. Voa tão alto e para tão longe, que só me resta acenar, a saudade e perder de vista você no céu. Ele não sabe ainda, mas foi uma das coisas mais belas que já me aconteceu, sou muito grata pela sua amizade, Ricardo. Sei que ficaras surpreso, não demonstro tal afeição, mas senti grande necessidade de expor, é justo você saber. Embora passamos tanto tempo sem conversar, o nosso encanto não se desmancha.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Olha lá, quem vem do lado oposto, vem sem gosto de viver.
Olha lá, que os bravos são escravos sãos e salvos de sofrer.
Olha lá, quem acha que perder é ser menor na vida.
Olha lá, quem sempre quer vitória e perde a glória de chorar.

Eu que já não quero mais ser um vencedor. Levo a vida devagar pra não faltar amor.

Olha você e diz que não

Vive a esconder o coração.

Não faz isso, amigo,
Já se sabe que você
Só procura abrigo,
Mas não deixa ninguém ver
Por que será?

Eu que já não sou assim muito de ganhar, junto às mãos ao meu redor.

Faço o melhor que sou capaz, só pra viver em paz.

Los Hermanos



domingo, 2 de outubro de 2011

"Meditação, abstinência em tudo, observação dos deveres morais, pensamentos agradáveis, boas ações e palavras amáveis, como também a boa vontade com todos e o total esquecimento do Eu, são os meios mais eficazes de obter conhecimento e preparar-se para a recepção da sabedoria superior."
Helena Petrovna Blavatsky

sábado, 1 de outubro de 2011

Estive o tempo todo tentando alcançar as mãos que não estavam atadas para mim. Não digo isso com felicidade, é uma sensação monstruosa de que estive me desgastando com nada. Sinto-me bem agora que percebo estar me libertando dessas amarras, fardos. Estou indo em direção dos abraços abertos para mim, inteiramente, nua e crua. Se eu me decepcionar? Quem não cai, não levanta. Eu, a partir de agora, declaro os meus olhos despertos.

Ah, entusiasmo, voltaste para mim! Seja muito bem-vindo, venha, entre na minha vida e não saia mais!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Ela leu sobre pessoas que ela nunca poderia ser, e as aventuras que ela nunca teria.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011


A música dar plenitude.
Eu a entendi, e me divirto.

E lá vai... Fleumática, incisiva e livre.


Pegue tudo. Não vou te amar.
Não sou quem estará lá para você.
Guarde seu afeto, amor e abraços calorosos,
Porque calo meus ossos agora.
Eu preciso de surpresas, sombra e brisa, um coração pulsando forte e um chocolate.
Tão pouco o que eu ando querendo nesses dias que correm...
Você é cinemático, engenhoso,
Uma flecha bem-vinda no coração.
(...)
Tem uma escuridão profunda em você.
Uma mágica assustadora que me consume.
Snow Patrol

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Hoje me sinto... Pateta, mas feliz, ora, chegou sexta-feira! Dia de...
Passar madrugadas em claro estudando, vida de estudante não é fácil, não.
Mas como a minha professora diz como muita sabedoria: ''Nossa zona de conforto tem que ser o campo de batalha. Viemos para sofrer, não tem jeito. Só temos duas opções: sofrer agora ou depois. E escolher o 'depois' não é recomendável. Mas no fim tudo acaba bem, talvez.''

domingo, 18 de setembro de 2011

Feitiço ou maldade?

Ambos. Quem mandou cair na minha lábia? É perigoso.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

longe das mãos

Quando você vier já fui.
Quando você chegar não me fará amar.
Quando você voltar não há de me beijar.
Quando você me abraçar estarei de olhos abertos.
Ficaste distante, por quê? Crueldade tua, agora colhe o que plantaste.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Chorei pensando em ti. Nem sequer imaginei que isso seria possível. Tola!
Às vezes sinto que suplicaria ser diferente, noutras vezes agradeço aos céus por ser assim.
Não, não suportaria ser de outra maneira.
É uma pena que o meu ser não tenha privilégios, brindes, bônus, importância...
Pois não os vejo.

sábado, 10 de setembro de 2011

Todo cuidado é pouco. Estamos rodeados de pessoas que sugam, atrapalham e infernizam a vida alheia. Dica: Sem rancor e desprezo.

Remédios tiro e queda.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

- Eu já não paro em casa.
- Por onde tu andas?
- Por aí: ruas, praças. livrarias, lanchonetes, igrejas, bancos, sorveteria, escolas.
- Por que isso?
- Porque faz bem, sente-se pitadas de liberdade, perigo e entusiasmo.
Um grande companheiro por esses dias que corre tem sido Álvares de Azevedo, tão macabro e genial, fascina-me. As minhas tardes estão impregnadas com sua obra, há tanto vestígios de seriedade.
Cuida-te? Vigia? O perigo corre à solta?
Desculpe, mas não quero estar
condenada à cautelas.
Elas me enlouquecem e me levam ao tédio.
Mas se eu não cuidar da vida, quem fará?

Estremeceste meu corpo,
Fizeste meu coração palpitar fortemente,
Minha visão chegou a ficar turva com sua imensa incandescência,
Minha memória buscou o som do seu timbre já quase esquecido,
Minha dor, minha agonia desapareceram pelo instante
que meus olhos te fitaram. Atraía-me feito imã.
Amo-te ardentemente.
Meu coração é teu, mas jamais te apossarás.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Ela entrou na igreja no meio da tarde, fazia tanto tempo que não fazia isso que nem lembrava-se da sensação de ser observada pelas estatuetas e pinturas. Sentou-se, observou e começou um diálogo com Deus, onde houve pedidos de desculpas, deixou Deus a par dos seu intento e pediu para que ele não se esquecesse das pessoas que sentem fome, sede e dor pelo mundo afora.
Ali, sentiu-se bem e diferente, achou esse diálogo diferente. Quase todas as noites, quando reza, imagina um homem grande, com a barba longa e grisalha, sentado, olhando-a de modo severo. Ensinaram que ela deve temê-lo, pois ele castiga e manda para inferno. Isso sempre a assustou, sempre. Não sentia amor, nem sequer confiança ou paz, e sim medo. Esses pensamentos aos poucos se desfaz, depois de muito observar, ler, e, principalmente, sentir; mas isso é segredo, pois se souberem que ela não o teme mais irão chamá-la de herege. Ela está de bem com Deus, o vê como amigo, um bom ouvinte, que acolhe os seus filhos, dá-los paz e perdão.
No instante que, começou a livrar-se dos medos, notou algo singular, dentro dela inundava-se de luz, lembrou-se do Evangelho: ''O reino de Deus está no homem.''

"Comovo-me em excesso, por natureza e por ofício. Acho medonho alguém viver sem paixões." Graciliano Ramos

sexta-feira, 15 de julho de 2011


Elizabeth: _ O que o fez tornar-se tão tímido comigo, quando me visitou pela primeira vez, e depois, quando jantou aqui?
Sr. Darcy: _ Porque você estava séria e calada, e não me deu nenhuma confiança.
Elizabeth: _ Mas eu estava constrangida.
Sr. Darcy: _ Eu também.
Elizabeth: _ Você podia ter falado mais comigo quando veio jantar.
Sr. Darcy: _ Um homem menos emocionado o teria feito.
Orgulho e Preconceito, Jane Austen

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Quero livrar-me de toda essa inquietação!
Não. Não. Quero sentir cada segundo o vaivém do seu rosto à roçar na minha pele.
Tentação sórdida e ávida. Deus livrai-me!

sábado, 25 de junho de 2011


Princesa, surpresa, você me arrasou.
Serpente, nem sente que me envenenou
Senhora, e agora, me diga onde eu vou.

Confesso que, esse troço de paixões acaba comigo. Sinto-me tão envergonhada.

sábado, 18 de junho de 2011

Algo para se refletir, Elza


Paul – Holly, estou apaixonado por você.
Holly – E daí?
Paul –E daí?! E daí muita coisa. Eu a amo. Você me pertence.
Holly – Não. As pessoas não se pertencem.
Paul – Claro que sim.
Holly – Ninguém vai me pôr em uma jaula.
Paul –Não quero colocá-la em uma jaula. Eu quero amá-la.
Holly – É a mesma coisa.
Paul – Não é não. Holly…
Holly – Não sou Holly. Não sou nem Lula Mae. Não sei quem eu sou. Sou como esse gato. Somos dois coitados sem nome. Não pertencemos a ninguém e ninguém pertence a nós. Nós nem sequer pertecemos um ao outro
(…)
Paul –Sabe qual é o seu problema, Srta. Quem-quer-que-seja? Você é medrosa. Não tem coragem. Tem medo de encarar a realidade e dizer “A vida é um fato. As pessoas se apaixonam sim e pertencem umas às outras sim, porque esta é a única chance que têm de serem realmente felizes”. Você acha que é um espírito livre, selvagem e morre de medo de ser enjaulada. Bem, querida, você já está nessa jaula. Você mesma a construiu. E ela não fica em Tulip, Texas ou em Somaliland. Ela está em qualquer lugar que você vá. Porque não importa para onde você corra, você sempre acaba correndo de si mesma.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

E quando acaricio a cabeça do meu cão,
sei que ele não exige que eu faça sentido ou me explique.
clarice l.

Condenada

- Ela é tão livre que um dia será presa.
- Presa por quê?
- Por excesso de liberdade.
- Mas essa liberdade é inocente?
- É. Até mesmo ingênua.
- Então por que a prisão?
- Porque a liberdade ofende.
Clarice Lispector

quarta-feira, 8 de junho de 2011

''Não sei, mas sinto uma força que embala tudo''

Alguém amansou minha alma, só pode... Se eu pudesse sair abraçando todo mundo na rua, eu faria. Ôh coisa boa! Ôh coisa doida! Ôh vida!









Vontade forte de ir correndo e bater na casa da Carol,
saudar a Jhécka com sorvete de mil sabores,
ver o Arthur chegando despenteado,
rir das expressões do Denner,
malinar da Laianne
e pular em cima do Ramon sempre desengonçado.
Seus feios, por onde vocês andam?

''Eu quero nascer, quero viver''


Sabe, hoje o dia nasceu bonito. O sol está quente. As pessoas menos sisudas, mais sorridentes. Uma sensação tremenda de que vem coisa boa e que nada segura, vem como um furação, deixando-me sem fôlego e sem medo. Ando feliz, e você?

E o entusiasmo que, outrora não esteve ao meu lado, hoje em dia vejo dentro de mim.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Mafaldices

De repente, me sinto um Beethoven. Não pela sua genialidade, mas pelos seus defeitos mais descarados. Surdez, brutalidade... Toque uma Für Elise prá nós.
Sei da família que eu tenho. Reconheço suas virtudes, seus vícios, suas diferenças, seus hábitos, sua história.
E eu a amo mais que tudo na vida. Embora nem sempre demonstre meus sentimentos,
espero que sejam cientes qu
e eu os amo. Tanto. Obrigada por tudo, família.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Lonely day

A solidão nunca me incomodou. Semprei vaguei sozinha pela cidade, faculdade, cinemas, lanchonetes, palestras. Mas existe um dia em que não se quer ficar só, precisa-se de alguém mesmo que seja só para ficar olhando para sua cara sem graça. Sei lá. Incrivelmente, precisamos estar com alguém. Ontem foi um desses dias... Fiz esforço, criei coragem, fiz convites. E ninguém pode ir ao meu encontro. Mesmo com um ouvido tapado, gripada, desengonçada mais que de costume, eu queria ter tido uma companhia. De qualquer modo, fui ao cinema, ao chegar lá comi demasiadamente. Dica: comida mata carência. Ao perambular pelo shopping, desejar sapatos da vitrine e apreciar suas decorações para dia dos namorados, imediatamente me lembrei de uma frase de um filme que faz muito sentido para mim:
"O dia dos namorados foi inventado pelas indústrias de cartões
para fazer as pessoas se sentirem um lixo"

Concordo.
O filme foi ótimo. A fila era extensa, estava no finalzinho, ao entrar na sala, os melhores lugares estavam ocupados, sentei perto do telão. Perguntei a um homem de meia idade:
- Este lugar do seu lado está ocupado?
- Não.
E lá me sentei. Reparei que aquele homem de meia idade também estava só, como eu. Não, não o flertei e nem recebi flertes. Apenas me senti menos sozinha estando ao lado de alguém tão sozinho quanto eu.

sábado, 4 de junho de 2011


Hoje uma pessoa que eu recentemente conheci me deu um conselho:
Ame! Ame sua vida. Ame as pessoas. Ame o mundo.
Ame o ar que você respira e um pouco mais.
E busque Deus em todas as coisas, não de forma religiosa,
apenas busque!


Foi algo tão verdadeiro. Obrigada.

Algo a ser confessado


Ando contente de estar assim com você, maninho. Você está me fazendo mais que irmã, e sim, amiga. Conversa comigo sobre seus problemas, aflições, amores, planos, esquemas com as paqueras. Isto nunca foi feito antes. Talvez só agora eu esteja madura para te ouvir e não julgá-lo, muitas vezes só te ouvir, escutar seus desabafos, até arrisco a dar conselhos. Sei lá, ultimamente estamos assim, unha e carne. Cê é alguém que eu admiro, do qual me orgulho por ser assim... ter caráter, coração de ouro, coragem de outro mundo; pode vir para o meu ombro, dar um grito que eu vou correndo acudi-lo. Te amo, mano.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

''E as paredes do meu quarto vão assistir comigo
a versão nova de uma velha história''

E voltava para casa ouvindo Cazuza, estava naquela sensação de transe de ver as gotas da chuva escorrendo pelo vidro enquanto me concentrava em cada verso da música. Me deparei com este trecho, fiz uma breve reflexão sobre mim e as coisas que me acontecem. O que muda são as pessoas e as palavras, às vezes nem isto. É um ciclo vicioso de vida: elogios; telefonemas; juras de amor; encontro; partida. Eu estou ficando entediada dessa programação. Vou zapear por outros canais.

O que me dar uma noite de amor


Em uma bela noite, tipicamente o teclado na cama, minha mãe visita o meu quarto:
- Ah... Que preguiça de guardar o meu teclado - manhosa reclamo.
- Não é preciso guardá-lo, apenas afasta-o para parede - responde a minha mãe já afastando-o para o canto da cama.
- Não, tudo bem, vou guardá-lo sim.
- Não, não, deixa-o assim.
- Então, tá bem...

É, a minha mãe já sabe do caso de amor que estou tendo com o teclado e ela está incentivando.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Há 30 minutos atrás eu estava passeando pela minha agenda telefônica, pensando:
''Que vontade de ligar para alguém, mandar um SMS, mas não tem ninguém.''
Há 05 minutos atrás eu estava deitada na cama e encolhida, pensando:
''Quero ficar só. Sem olhar para cara de alguém.''

Faz algum sentido?

domingo, 29 de maio de 2011

De repente, sinto uma saudadezinha.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Um lugar

Entre as montanhas, perto do céu, havia um pequeno reinado.
Vegetação densa, úmida, pinhos gigante, rios corriam saciando a sede da vida na natureza, gramas verdes, céu anil e com constantes pássaros colorindo aquela bela tela azul; com montanhas que se perdem da vista, feito fortalezas para proteção daquele lugar tão pacífico. Este lugar tem uma peculiaridade especial, é conhecido pelas suas neblinas, dias amenos, noutros fortes, mas sempre presente ocasionados pela altitude. O reinado é formado por pequenas vilas bastante simples, ruelas sob a terra, casas modestas e com grandes campos investidos na agricultura. É um povo unido, que vivem lado a lado com o diferente, respeitando uns aos outros, a vida, a natureza. Nos quais os valores cultuados por este são a família, o trabalho e a honra. É um reinado com uma pluralidade especial: criaturas encantadas e homens.
Mas, dentro do principado há grandes conflitos que ameaçam a pacificidade desde reinado, junto com as disputas externas de poder, política e magia.
Eu vos apresento o reino de Flouar.

Devaneio ocasionado por Enya
Madrugada de sexta-feira, vou ter que acordar na matina e eu estou ouvindo Tchaikovsky. É difícil acreditar que eu bato bem da caixola até para mim.
Deixa estar. É bom invadir a noite assim.

Quatro versos de uma sexta

Louca. Selvagem.
Lavo a louça e me falta coragem.
Levo o que eu quero e me falta garagem.
Ser leve e está embaixo de uma garoa e na mão a bagagem.


Disfarço o meu ser apático com palavras. Isso pode soar uma grande falsidade, na verdade, é uma máscara. Minhas palavras não são mentiras, e sim o caminho mais fácil de chegar na minha verdade. O problema está em encontrar a coragem de pôr a cara à tapa e mostrar essa verdade, não tenho coragem, uso a máscara.

quinta-feira, 26 de maio de 2011


“As garotas com os mais belos sorrisos parecem ter as histórias mais tristes para contar.”

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Vem cá, me deixa fugir, me beija a boca

E hoje eu só queria isso...
Sem romances, dramas, comédia, hoje eu tô mais para ação mesmo.

quarta-feira, 18 de maio de 2011


Solidão, o silêncio das estrelas, a ilusão
Eu pensei que tinha o mundo em minhas mãos,
como um deus e amanheço mortal.
E assim, repetindo os mesmos erros, dói em mim
ver que toda essa procura não tem fim.
E o que é que eu procuro afinal?
Um sinal, uma porta pro infinito, o irreal, o que não pode ser dito,
afinal ser um homem em busca de mais, de mais...
Lenine - O silêncio das estrelas.

domingo, 15 de maio de 2011

male molência


Hoje a malemolência foi bem-vinda à esse domingo. Passei o dia todo dormindo, acordava, olhava pela janela, sentia aquela brisa fria tocar meu rosto, observava o céu cinza e ia aos poucos caindo no sono novamente. E assim o dia seguiu
Às vezes a vida merece um pouco de descanso e, então, devemos deixar o sono nos levar à ermo para algum lugar desconhecido. É tão gostoso, tão leve.
Três coisas que eu gostaria nesse domingo:
  • Alguém para ficar abraçadinha;
  • Um filme bom;
  • Chocolate.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

História de Luiza e uma casa

A porta de Luiza quebrou, é uma porta de madeira com décadas, cupins devoraram. Com o passar das semanas a janela de Luiza quebrou, é uma janela de madeira com décadas, cupins devoraram. As paredes de Luiza começaram a rachar, parede de tijolo com décadas, infiltrações odiosas! O teto de Luiza começou a se degradar, teto de madeira com décadas, cupins famintos! O piso de Luiza começou a desfazer, piso de décadas, maldito solo! Maldito tempo!

Luiza cantou melancolicamente:
Mas era feita com muito esmero,
Na rua dos bobos, número zero.

E a melancolia foi embora. Velha máxima: Quem canta os males espanta. Luiza olhou ao seu redor e viu que o seu teto agora era um céu estrelado noutras vezes tinha apenas uma estrela dourada. Suas paredes era por onde o vento seguia. Não há mais portas, ela se sentia livre e deixava as pessoas livres para entrarem quando quisessem. Sua janela agora é imaginária, a sorte está livre para tocar Luiza, os ventos bons agora entram na essência de Luiza sem precisar de janelas. E o piso? Agora é pés descalço vagueando por terras molhadas, gramas. Agora ter tapete na porta de casa não faz mais sentido.


Breve agradecimento


Levei um susto quando vi 10060 visitantes no meu blog. Um susto mesmo. Acho que não estou acostumada com mais um digito no meu contador.

Eu queria agradecer à todos vocês, leitores. Este blog sempre teve o foco: me expressar. E saber que vocês o lêem me faz chegar a uma conclusão: todas as pessoas são interessantes, tem ideias interessantes, ótica de mundo interessante, vidas que por mais que aparentam comuns o que há dentro da cabeça e do coração das pessoas transcende o típico. E para mostrar isso basta encontrar alguma maneira de se expressar.

Punhado de egocentrismo de quinta

Nunca senti que eu depertava nas pessoas o amor, interesse, erotismo, qualquer coisa que deriva disso. Recentemente, em alguma dessas semanas foi que me convenci que nenhuma outra mulher poderia me substituir ou ser melhor que eu, mesmo que só eu acredite nisso. Hoje parei para refletir:

Pessoas tiveram que gastar dinheiro em conta de telefone por mim; pessoas tiveram o trabalho de me escrever cartas; me mandar presentinhos pelo Sedex; atravessando o oceano por mim.

É, eu acho que tô valendo muito. Mas é um valor batalhado, sabe?

sábado, 7 de maio de 2011

Eu vejo duendes


Aqui no norte estamos no inverno, intensas chuvas e época de jambo. Bem, ao acordar pela manhã tenho me deparado com fortíssimas chuvas, então, pego o meu guarda-chuva e vou até a parada do ônibus mas por esse caminho eu encontro coisas peculiares muito engraçadas.

Sim, duendes! Verdes e de orelhas pontudas? Não, não. Esses duendes que eu vejo são mais modernos, tem variedades de cores, com a cabeça pontuda, corcundas, pequeninos, eles só aparecem em dias de chuvas e caminhando com passos atentos para um destino chamado Escola.

Eles alegram minha manhã cinza com suas cores, me tiram sorrisos e prendem minha atenção enquanto espero debaixo de um guarda-chuva ociosamente o ônibus.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Muitas pessoas curiosas tem me perguntado para quem são as frases de amor, indiretas fatais, todas essas coisas românticas que sugerem vestígios de um namoro que eu faço. Bem, a resposta que eu dou nunca é satisfatória, respondo: Não é para alguém. Estou querendo amar, estou cativando meu coração para receber tal sentimento. Depois disso talvez apareça alguém e ele vai perceber o quanto eu já o amava antes mesmo de tê-lo conhecido. Quando eu estiver pronta alguém vem e vou cuidar muito dele. Sem pressa.

domingo, 1 de maio de 2011

À mim


Ando estafa do que eu tenho feito a mim. Cansada de como tenho sido rigorosa, cruel comigo mesmo todos esses anos. Martirizando-me desenfreadamente por ser assim, agindo como gostaria de ser. Sempre me culpando por tudo que eu deveria ter e não tenho. Pelos relacionamentos que não deram certo. Pelo amor que não vigorou. Pelas pessoas que não cativei. Pela nota que eu não tirei. Pelo vestibular que não passei. Por gaguejar. Por ter ficado calada. Pelo sentimento de amor que nunca senti e nunca causei.

Quero dar um basta à isso. De alguma forma, sinto que já me conheço o bastante para crer que eu não mereço isso, já sei o que sou e o que eu quero, as coisas à partir de agora estão me pertubando menos. Sinto-me feliz por isso.

Eu me perdôo.

terça-feira, 26 de abril de 2011


Incrível é encontrar o não procurado. Achando o que não está perdido. Matando as vontades nunca sentidas.
Caio f

segunda-feira, 25 de abril de 2011


Na loucura dos meus dias
vou conseguindo me fazer ver
que eu preciso de alguém que me entenda
e que eu consiga entender
Nando Reis

Coisas de nascença

Em uma noite com a mente inquieta Letícia deslizava as mãos no seu corpo enquanto estava deitada e passou pelo seu peito, recordou de algo que já nem lembrava mais, uma falha no seu osso do peitoral, para ser mais exato, no lado direito, aonde há uma saliência. Era mais visível quando ela era criança, pois não tinha seios. A mãe dela a levou ao médico quando tinha uns quatro anos para ver se aquilo era algo sério e se havia como consertar, o médico disse que não era nada grave e que só tinha com ajeitar se ela ainda fosse bebê. Aquilo nunca foi um incômodo para Letícia, os seios cresceram e, realmente, havia se tornado imperceptível.

Letícia recordava de quando era criança e de como achava seu peito estranho, sorriu para o teto e descobriu o porquê de ter nascido com esse detalhe. Deus a fez assim para caber seu grande coração. Caso estivesse ajeitado a falha ia se sentir tão apertada.
Estou vivendo uma coisa muito boa.
Aquela coisa que a gente suspeita que nunca vai acontecer.
Aconteceu.
Caio F.

segunda-feira, 18 de abril de 2011


Faça-me um cafuné,
o fim da tarde pede um café,
sentir a xícara e a sua respiração quente
traz de volta a minha fé.