quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Retrospectiva

 Janeiro: Um mês de saudade, de reinício de uma nova rotina. Depois de Brasília e suas aventuras, retornei a Macapá. Precisei de paciência. Exercitei-me. Pintei o cabelo. Precisei fazer escolhas que mudaram o rumo da minha vida. Fui corajosa. Dei início a minha jornada para cruzar o oceano. 

Fevereiro: Vivia uma comédia romântica dos tempos modernos: à distância. Estive feliz e empolgada. Estava disciplinada. Trabalhei, li, estudei. Fui amparo para minha família. Estava com energia alta. 

Março: Persistia firme nos meus objetivos. Comprei malas. Pagava minhas contas. Economizava. Fui amparo para minha família. Estive cansada, sentia-me pouco longe da energia feminina, mas precisava ser forte. Passei rápido em Brasília e consegui me divertir, embora sozinha. Estive com energia alta e otimista. 

Abril: Lembro do mês ter iniciado com um susto, a cadela de casa passou mal e minha família precisou muito de mim e da minha atitude. Depois veio o meu aniversário e foi um momento feliz pra mim, comemorei bastante com a minha família e amigos. Estava cansada. Dinheiro, a viagem, o relacionamento, as dívidas, os estudos, tudo isso tomava muito minha atenção/energia. Comecei a ver sinais de que meu coração iria quebrar, mas não quis acreditar. 

Maio: Meu coração quebrou, foi golpeado de forma lenta e muito dolorosa. Talvez minha maior dor tenha sido em me recusar a ver o que estava acontecendo. Chorei, por semanas chorei. Embora mantivesse tudo em ordem nos demais aspectos da minha vida. Apeguei-me a espiritualidade e à minha mãe. Passei 3 dias em Brasília, e a tristeza me acompanhava. 

Junho: Depois de algumas semanas em tristeza e sem ânimo. Aceitei o que havia acontecido. Comecei a ter novamente alegrias. Lia bastante. Pintei o cabelo novamente. Disfarçava a tristeza. Cuidei do dinheiro. Aumentei minhas forças. Tirei minhas primeiras férias: viajei. Cruzei o oceano pela primeira vez. Dia 25 de junho de 2022 pisei no solo europeu. Sozinha, mais forte que uma muralha. 

Julho: Desbravei terras desconhecidas. Meu passos eram firmes, mas nos meus olhos lágrimas solitárias caíram. Estive reflexiva. Estive deslumbrada por aquele mundo novo para mim, velho para o restante. Conheci pessoas novas. Fiz amizades. Vivi novos amores. Emocionei-me com o belo, com a minha força, pela mudança que estava ocorrendo. No entanto, algo me fez cair de novo: adoeci de COVID-19, meu macbook quebrou e o dinheiro estava por acabar. Mais um momento que precisei da minha resiliência e força. A vida precisava testar a resistência da fortaleza que eu me tornei. Neste mês, despedi-me para sempre da história que havia quebrado meu coração, mas encerrei com gratidão. 

Agosto: Vivi um romance comigo mesma, com minhas amizades e com as paisagens lindas que eu vi. Estive grata. Era o mês do meu retorno para casa. Foi um mês leve e tranquilo. Estava um pouco cansada fisicamente da vida intensa de turista. Na minha última semana em Lisboa, conheci de forma despretensiosa um rapaz. Ele veio para acompanhar este mês tão suave quanto a brisa no rio Tejo. Foi um amigo, trouxe-me diversão e paixão. Arrumou minha mala e me levou ao aeroporto. Na despedida, tomada pela emoção e pressa, disse-lhe: "Tu és algo que eu precisava na minha vida e eu não fazia ideia que eu precisava." Cheguei em casa: Brasil.

Setembro: Precisei parar obrigatoriamente em Campinas/SP. Não gosto desta cidade. Mas, andarilha como sou... Fora tempo do trabalho, passei um tempo ociosa. Recebi uma chamada de vídeo, o meu rapaz português surpreendeu-me com a coragem de vir ao Brasil e ficarmos um tempo juntos, um pouquinho a mais do que aqueles 4 dias em Lisboa. Fiquei surpresa e não soube bem como reagir, mas para uma aventureira como eu... perguntei-me "por que não?". Ele chegou e vivi o que eu não esperava. 

Outubro: Fortalecemos laços. Ele conheceu minha família. Apaixonei-me. Senti saudades precipitadamente. Parecia que eu vivia um sonho e estava a beira de ser acordada. Vivemos bons momentos, mas a realidade parecia bater à porta. A vida é mesmo assim... Começamos a namorar, não sabíamos como seria, mas não queríamos encerrar nada ali, apesar do regresso dele, da distância... 

Novembro: Ele retornou aos meus braços, sem data de partida. Veio para ficar. Enfrentou família, largou o trabalho, os amigos, o país dele e veio. Entrou na minha vida de uma forma linda e mostrou a força desse sentimento por ações. Esteve ao meu lado quando adoeci, no ócio, no tédio, na preocupação. Nada se esconde. Os estudos com as finanças continuam, comecei a investir. 

Dezembro: O mês iniciou com uma grande perda: o Thoca morreu. O cachorrinho de casa, o grande amor da minha mãe. É uma perda que até agora sentimos. Fui forte, por todos e por mim. A tristeza continua e acho que não vai embora. Apenas a aceitação, acreditar no dedo da espiritualidade atrás de tudo e a união da minha família trouxe consolo. Há o aniversário do meu amor este mês, no dia 16. Haverá o natal e ano-novo, minha família está reunida e todos desfrutam de boa saúde. Estou feliz. 


Aprendi muito com 2022. Parece que vivi 5 anos em 1. Mudei muito. Cresci muito. 

Estou orgulhosa de quem sou, do que eu vivi, do que eu passei. Não mudaria nada se eu pudesse voltar ao tempo.


quarta-feira, 8 de junho de 2022

Pós-jogo

 Imagine um jogo de xadrez entre duas mentes brilhantes. 

Mas, eu jogava com todas as peças: as brancas e pretas. Egoísmo? Talvez. Fiz movida pela emoção, paixão, expectativa e idealizações. 

No entanto, eu perdi. Perdi para mim mesma. 

Ao final, sobrou-me o cansaço. Talvez seja por isso eu tenha me levantado e enxugado as lágrimas com rapidez, olhei pra frente. Admito meus erros e colho as lições. Não há jogadores e estratégias perfeitas. Existe apenas o jogo e as consequências. 

Serei adulta para lidar com essa derrota, 

prosseguirei com os jogos, 

eu só quero ter um intervalo. 

da próxima vez, eu quero um jogo justo e limpo. 

Comigo e com o outro.

domingo, 29 de maio de 2022

A aventura e desventura do Eu

 A torre, construída em areia movediça, desabou. Era a chegada a hora. 

Sobrou os escombros, a dor, as memórias, a tristeza, as angústias, os medos. 

Ora... 

Sobrou a mim. Ainda inteira. Ainda firme. Ainda com vida. 

Farei diferente dessa vez: não irei ficar submersa no sofrimento por mais tempo; não entrarei no desespero de reerguer uma outra torre na areia; não procurarei distrações para fugir da realidade que não me aprazível; não alimentarei o meu ego para provar algum coisa a alguém; não vou publicar minhas lamentações; não irei procurar subterfúgios em coisas superficiais. 

Minha estratégia será na racionalidade. Na compreensão e na busca incessante da minha melhor versão.

Estou disposta a construir uma fortaleza. Consistente. Segura. Imponente. Gloriosa. Para muitos, impenetrável. Uma fortaleza de espírito cujo projeto arquitetônico é realizado por dor e amor. 

Nunca será destruída. 

Serei arquiteta, construtora, imperatriz, combatente. Serei tudo na minha fortaleza. 

Disposta a proteger-me e guerrear se preciso for.

Eu, verdadeiramente, estou disposta a construir do zero, colocar cada pedra diariamente e em breve, concluí-la, mas com a consciência de que sempre haverá pequenas reformas, ampliações e mudanças.

Estou comprometida com a minha fortaleza, com o meu espírito e comigo. Apenas resta o meu agradecimento a cada acontecimento que fez ser lapidada para sobreviver. Tornei-me poderosa.


Tudo mudou

Eu recebi um choque da realidade, mas é um choque que não é inédito. 

É algo que se repete. Talvez eu não tenha aprendido a lição, e por isso se repete. 

No entanto, minha reação é diferente. Pela primeira vez eu sinto coragem o suficiente para olhar pra mim, de modo integral, a luz e a sombra de mim. Profundamente, intensamente. 

Percebo a aventura complexa e difícil que é lidar com meu próprio Eu. Quero fazer, agir e pensar diferentemente do que fui condicionada por todos esses anos. 

Há 1 mês, eu desejava segurança, estabilidade, previsibilidade, por medo... Medo da mudança e do desconhecido. Medo de encarar a realidade diversa e a minha versão perdida no meio.

Empreendi em uma navegação ao oceano do desconhecido, literalmente. O oceano atlântico, um continente desconhecido, um país em branco. Mas também no oceano desconhecido em mim. O descobrimento é certo, mas o que será? Não sei, apenas desejo conhecer, desbravar, compreender. 

Eu quero o novo. 

Eu quero a ousadia dos descobridores portugueses. O comprometimento com o meu Eu, independemente do que eu encontrar. 

Quero o melhor de mim. O melhor do novo. A coragem para mudança. A solidez emocional e material. A sabedoria para trilhar o caminho do meu universo, em que o meu tempo seja bem utilizado e os benefícios compartilhados. 

Quero sair da caverna de Platão, da escuridão, da familiariedade e conforto. 

Quero a luz sob tudo: o feio e o belo.

terça-feira, 10 de maio de 2022

Tempo

Invernos. Impérios. Mistérios. Lembranças. Cobranças. Vinganças

Assim como a dor que fere o peito.

Isso vai passar também.


E todo o medo, o desespero e a alegria. 

E a tempestade, a falsidade, a calmaria 

E os teus espinhos e o frio que eu sinto.

Isso vai passar também.


Saudades.Vaidades. Verdades. Coragem. Miragens

E a imagem no espelho. Como a dor que fere o peito

Isso vai passar também.


(Sandy - Tempo)

Dê-me uma luz

 Deus, 

qual meu propósito? 

eu corro tanto para quê? 

qual a razão de tudo isso? 

por que um caminho tão solitário? 

indica a luz, a direção, a trilha.

porque eu estou triste e sinto-me perdida. 

percebi claramente que não é o lugar, não é o dinheiro

sinto-me um caos. 

é perturbador não ter a quem ou o quê para me amparar. 

consolo-me na esperança de ter um fim. 

de não ter pisado em ninguém. 

de não ter feito mal a ninguém

além de mim mesma. 

domingo, 8 de maio de 2022

I'm tired

Sinto como se eu tivesse iniciado uma maratona em 01/01/2022. 

Uma corrida para chegar em Lisboa o mais rápido possível, 

para reencontrá-lo o mais rápido possível, 

para realizar esse sonho antigo. 

Um semestre difícil, uma corrida íngreme, exigiu muito de mim: emocional, financeiro, físico, mental. 

Agora tão perto da linha de chegada, ainda tenho os obstáculos que fazem de tudo para me derrubar, me fazer desistir, perder a alegria, dissolver meu entusiasmo, desencadeia dúvidas e medos, e mais coisas para planejar. 

Será que valerá a pena passar por tudo isso? 

Meu autosacríficio será recompensado com lágrimas? Não me parece justo.

Sinto o cansaço. Aquele cansaço que bate na última volta da pista, perto do cume, a um passo da linha de chegada. É o genuíno cansaço. 

Não tenho disposições para brigas, para confusões amorosas, para me envolver na teia da complexidade do outro. Não quero entender por ora, nem questionar.

Desejo profundamente o descanso. 

Não quero pensar, não quero planejar, não quero analisar. Quero apenas respirar e contemplar. 

Uma pausa. 

Um freio. 

Um sono. 

Uma paisagem.

Um momento. 

O meu momento. 

segunda-feira, 25 de abril de 2022

A cura

 Busco me curar de mim. 

Curar o meu egoísmo. Largar mão do controle. Permitir que as pessoas sejam quem são. Mudar minha percepção. Reagir de maneira diferente. Sentir de maneira diferente. Enxergar de maneira diferente. As pessoas, os lugares, as relações.
Quero plantar alguma semente, em que o fruto seja bom e as flores saudáveis. Que seja real.
Desfazer-me do castelo de areia que eu insisto em retornar, em dar voltas e voltas, para fugir do maior problema dos meus males: eu mesma. O mundo de fantasia, a longo prazo, só vai trazer arrependimentos.


Qual a cura? Qual o remédio para si mesmo? Sem a ilusão de uma viagem, roupas, botox, noitadas e sexo. Uma missa será? A religião sempre domou a vida das pessoas, talvez dê um jeito na minha. Não. Música, meditação, filho ou felino? Qual a graça de estar em um labirinto sem saber se há saída? Tem solução pra mim, Deus?


Suspeito que o tempo seja a solução. Abstrato, invisível e indomável.


Se eu piorar com o tempo? Mas se melhorar? Penso em desistir, entregar a minha ao tempo e ir vivendo sem pretensões, com cinismo, sem abalo, como se não tivesse autorresponsabilidade e entregasse as consequências ao tempo, a Deus, é tudo a mesma coisa.

Eu quero me livrar da aflição de ser quem sou. Eu quero o simples, a claridade, o desafogo. Separar-me de mim mesma. Haverá algum consolo? Eu acho que eu quero mesmo é me aposentar de ser quem sou. 


sexta-feira, 22 de abril de 2022

Afago = dinheiro

 Hoje saiu meu pagamento, 

ainda enrolada com dívidas, pago-as todas, sobra pouco, gerencio o pouco. FIM. 

Começo a sonhar com a minha viagem e uma alegria me arrasta: eu estou feliz. 

Agradeço a Deus por ter essa oportunidade, por ter essa vivência, por conseguir realizar e alcançar alguns sonhos, memórias e histórias que vou levar por toda a minha vida. Não penso em outros, penso em mim, na minha vida e no meu encontro comigo mesma. Celebrarei em alto estilo.

Obrigada, Deus. Obrigada!

Feliz. 

quinta-feira, 21 de abril de 2022

simples sim assim

A pretensão ou despretensão do artista, 

a rima do poeta, 

o processo criativo do enredo de uma história, 

um quadro carregado de cores e leis próprias, 

uma sinfonia, 

uma obra arquitetônica colossal,

uma invenção revolucionária,


As mais belas realizações do mundo não consolam um coração partido, um mente angustiada e os dilemas insolúveis. A dor foi um motor propulsor para toda e qualquer criação, mas.... 

Deus, tudo que eu mais desejo é simplicidade!

meu aniversário

 O dia amanheceu chuvoso. 

Rotina e trabalho. Mas por dentro eu explodia fogos de artifício. 

Significativo nos sentimentos. 

Eu fingi pra mim mesma. 

O futuro que parecia incerto, agora desenha os ares da certeza: solidão. 

Muda-se a melodia, mas o ritmo é o mesmo. 

tal como é

 Choro. Copiosamente eu choro. 

Eu prefiro fugir, partir para outra estrada, a encarar a minha realidade, a dor do meu coração. 

Não importa o que eu faça, o que eu seja, o que eu saiba, o que eu leia, o que eu sacrifique. Nada importa. 

Eu queria ser amada. Valorizada. Zelada. 

Mas tudo recai nos meus ombros. Estou cansada, então eu fujo. 

Andarilha e errante. Engraçado como eu coloquei esse papel no pedestal quando mais jovem, e agora tudo que eu desejo é me livrar dele. Estabilizar-me. Ter um lar e uma família. Um lugar para retornar. 

Mas estou presa no labirinto que eu mesma criei para mim. Como um vício. 

Uma melancolia e uma solidão é tudo que há no horizonte. 

Eu queria entender o porquê, o motivo, a razão. Mas é apenas o meu fardo.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Se quiseres, eu quero

 Com frequência eu lembro toda a história: o primeiro encontro, o segundo, o terceiro, o início da paixão, das aventuras e risos. 

Depois veio a despedida. A esperada, mas não querida despedida. Veio o tempo, a distância geográfica, as conversas frequentes, mas meu coração não queria acreditar em ilusões. De toda a forma, a continuidade da aventura foi planejada. 

A incerteza, a distância e os caminhos íngremes faziam a desesperança crescer. Aceitei: "é só isso". 

Mas, tua doçura, tua segurança e tua atenção confortavam-me, independentemente do que viria. 

Não consigo encontrar explicação, lógica ou sensatez nessa história. Só consigo ver e me mover pelos sentimentos, e sei que em ti passas o mesmo. 

É engraçado como o inesperado traça e cruza as linhas dos destinos, tornando esse emaranhado de desafios em possibilidade e o resultado... não é previsível, é apenas mistério. E quando damos conta, os sonhos tornam-se realidades. 

Sou grata por cada momento, 

cada sentimento, 

cada lágrima 

e

não vou desistir de nós.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Um sonho que virou realidade

Eu não tenho palavras para descrever essa sensação... De realizar um sonho. 

É como uma avalanche de memórias, lembranças até chegar esse momento. Parece que finalmente tudo saiu dos meus sonhos, da minha imaginação e se materializa. 

Estou em um lugar onde não preciso de autorização, opinião ou dependência de absolutamente ninguém, sigo apenas o que meu coração e minha mente esplandecente pede e direciona. 

Eu abro as minhas asas e aprendo a voar. Serena, tranquila e segura que um Deus forte guia meus passos. 

Sinto medo, porém a felicidade é muito maior. Meu sorriso é maior. Minha esperança é maior. Minha satisfação é maior.

Minha mãe foi a única que contei sobre meus planos e impulsos, afinal meus sonhos são os dela também. 

Eu não sei onde esses caminhos me levarão, mas estou disposta a correr todos os riscos. Eu não quero que o tempo passe e fique apenas a imaginar como teria sido, e se... 

Eu quero viver e isso é apenas o início de grandes aventuras que me aguardam. Ninguém mais me segura. Eu vou aproveitar cada oportunidade. Vou mergulhar nas experiências mais loucas e lindas. 

Estou aprendendo com cada erro, cada tropeço. Cercarei-me das pessoas cuja sorte teremos em comum. 

Quero amar e ser profundamente amada no caminho. 

Meu coração transborda gratidão. 

Obrigada, Deus. Obrigada! Tu sabes como eu esperei ansiosa esse momento e quando eu não tinha nada além de sonhos.

sábado, 1 de janeiro de 2022

Cheguei em 2022

 Estreio 2022 com a realização dos sonhos que eu sempre tive, que eu sempre desejei desde quando eu era uma criança sonhadora e vivia em uma bolha limitadora.

Hoje, adulta, com a realização da vida profissional, emocional, familiar, física e mental. 

Eu estou bem. Realmente bem. 

Calejada das lições, dos tropeços e fundos de poço. Mas firme, reta e com um sorriso no rosto. 

2022, eu quero viagens, uma saúde imperiosa e muito amor, por favor!


Espero que eu tenha sido uma boa aprendiz em 2021, e os velhos erros não sejam cometidos, uma vez que  o sofrimento é o melhor professor, espero estar atenta, vigilante e sábia. 

Obrigada, destino. Obrigada, Deus. Obrigada, meus sonhos. Obrigada, a mim mesma. 

Esperança, venha!