quinta-feira, 28 de julho de 2011

Ela entrou na igreja no meio da tarde, fazia tanto tempo que não fazia isso que nem lembrava-se da sensação de ser observada pelas estatuetas e pinturas. Sentou-se, observou e começou um diálogo com Deus, onde houve pedidos de desculpas, deixou Deus a par dos seu intento e pediu para que ele não se esquecesse das pessoas que sentem fome, sede e dor pelo mundo afora.
Ali, sentiu-se bem e diferente, achou esse diálogo diferente. Quase todas as noites, quando reza, imagina um homem grande, com a barba longa e grisalha, sentado, olhando-a de modo severo. Ensinaram que ela deve temê-lo, pois ele castiga e manda para inferno. Isso sempre a assustou, sempre. Não sentia amor, nem sequer confiança ou paz, e sim medo. Esses pensamentos aos poucos se desfaz, depois de muito observar, ler, e, principalmente, sentir; mas isso é segredo, pois se souberem que ela não o teme mais irão chamá-la de herege. Ela está de bem com Deus, o vê como amigo, um bom ouvinte, que acolhe os seus filhos, dá-los paz e perdão.
No instante que, começou a livrar-se dos medos, notou algo singular, dentro dela inundava-se de luz, lembrou-se do Evangelho: ''O reino de Deus está no homem.''

"Comovo-me em excesso, por natureza e por ofício. Acho medonho alguém viver sem paixões." Graciliano Ramos

sexta-feira, 15 de julho de 2011


Elizabeth: _ O que o fez tornar-se tão tímido comigo, quando me visitou pela primeira vez, e depois, quando jantou aqui?
Sr. Darcy: _ Porque você estava séria e calada, e não me deu nenhuma confiança.
Elizabeth: _ Mas eu estava constrangida.
Sr. Darcy: _ Eu também.
Elizabeth: _ Você podia ter falado mais comigo quando veio jantar.
Sr. Darcy: _ Um homem menos emocionado o teria feito.
Orgulho e Preconceito, Jane Austen

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Quero livrar-me de toda essa inquietação!
Não. Não. Quero sentir cada segundo o vaivém do seu rosto à roçar na minha pele.
Tentação sórdida e ávida. Deus livrai-me!