sábado, 21 de novembro de 2009

Agora beijas a sua verdadeira flor.



Pra que mentir
Fingir que perdoou
Tentar ficar amigos sem rancor
A emoção acabou
Que coincidência é o amor
A nossa música nunca mais tocou...

Pra que usar de tanta educação
Pra destilar terceiras intenções
Desperdiçando o meu mel
Devagarzinho, flor em flor
Entre os meus inimigos, beija-flor

Eu protegi o teu nome por amor
Em um codinome, Beija-flor
Não responda nunca, meu amor
Pra qualquer um na rua, Beija-flor

Que só eu que podia
Dentro da tua orelha fria
Dizer segredos de liquidificador

Você sonhava acordada
Um jeito de não sentir dor
Prendia o choro e aguava o bom do amor
Prendia o choro e aguava o bom do amor. Cazuza


sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Tenho sede de você.


Me dá a tua boca.
Me traz da noite toda
Um pouco de emoção
Atira no meu coração.
Me diz versos à toa.
Me traz da sua rua
Um pouco, um coração.
Me tira dessa solidão.
Curumin

Já sei, boy, como a gente acaba.

Tu brilhas feito uma estrela cadente riscando uma madrugada roxa.
Segure com atenção meu coração, deixe eu sentir por alguns instantes o calor das tuas mãos. Tu irás soltá-lo, mas peço que não o deixe cair, o resto da história eu já sei.

Vem.


É preciso que você venha nesse exato momento. Abandone os antes. Chame do que quiser. Mas venha. Quero dividir meus erros, loucuras, beijos, chocolates... Apague minhas interrogações. Por que estamos tão perto e tão longe? Quero acabar com as leis da física, dois corpos ocuparem o mesmo lugar! Não nego. Tenho um grande medo de ser sozinha.
Não sou pedaço. Mas não me basto.
Caio F.
Aprendi que minhas delicadezas nem sempre são suficientes para despertar a suavidade alheia, e mesmo assim insisto.
Caio F.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Turvo.

Não, não posso fugir com você. Impacta feito uma bofetada, mas não posso ir. Devo ficar aqui, estou trancada aqui, estou feliz aqui. Posso acompanhá-lo até a rodoviária e quando o ônibus estiver dobrando para mergulhar nessas estradas, eu te acenarei, se isso vai doer eu não sei. Talvez eu até sinta alívio e um pouco de saudade. Você não tem nada a me oferecer além de uma boa troca de palavras, se fosse algo forte, um sentimento incontrolável seria algo diferente, talvez eu até chorasse. Mas no fundo, esse impedimento não me fere e não te fere.
Adiós.

domingo, 15 de novembro de 2009

Ela-está-por-perto.

Eu não consigo ver o brilho do sol.
Eu estarei te esperando, baby. Porque sou verdadeiro.
Sente-me.
Cale-me.
Eu me acalmarei.
E ficarei com você.
The strokes.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Desdita.

Foto tirada do quinto andar, com um belo pôr-do-sol. Deixe a luz entrar.
Ela ficou serena e estática na frente do espelho, parecia uma boneca vazia, olhava fixamente para os próprios olhos, olhos tão escuros que com um pouco de lágrimas guardadas neles parecia um pântano que seduz para o fundo. Ninguém soube o porquê ela pensara tanto, o porquê de tanto silêncio. Ela é o mistério que nunca será desvendado. Temê-la e entristecê-la seria um modo de prendê-la para ela nunca mostrar sua imensidão. Mas não se prende por muito tempo o que se tem asas, um dia ela voa.

domingo, 8 de novembro de 2009

E é uma bagunça doida que ele me faz.

Um amor de Oiapoque ao Chuí.

Leonardo, Rio Grande do Sul, Gravataí.
Ele me mandou esse poema hoje e fez meus olhos brilharem na frente de um monitor, aliás, sempre faz quando me enche de mimos e me faz rir. Não resisto a sua ternura, me enche de luz. Contamos segredos bizarros, fazemos piadas, fazemos planos... Ah, esses planos! Leo, agradeço por me cativar assim, desse jeito tão doce que me deixa hipnotizada. Você me ensinou que a distância é só um detalhe. E um dia a gente se encontra, certo? Porque eu te amo.
Baby, eu só queria te ver hoje, ver os seus olhos, sentir o calor intenso das suas mãos. (...)
Baby, eu queria ir nesse avião. (...) Baby, eu queria te beijar de novo, sentir seus lábios e o sabor da sua respiração. (...) Baby, eu queria ficar com você, para sempre ficar do seu lado, ser seu amor eterno sua paixão. Baby, eu só queria te dar a mão.
P.S.: Você é o melhor namorado. <3

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Le pont

Eu vejo a vida de baixo
No passo da construção
Da ponte.
O rio com pressa e
Eu sinto que minha vida é estranha,
Distante.

A memória é quase real.
Eu me pergunto onde você está?
Você não está mais aqui.

Os sonhos me dão
Vontade de te ver aqui.
Se isso é bom?
Se isso é mal?
Eu não me importo.
Tiê

Pílulas pupilas.


Baby - Você não me entende porquê você nos divide em dois: eu e você. Não existe divisão. Eu não sou só eu. Eu sou também você e todos os outros, e todas as coisas que eu vejo. Você não me entende porque você nunca me olhou. Olhe firme no meu olho, me encara fundo. A gente consegue conhecer alguém ou alguma coisa quando olha para ela bem de frente, cara a cara. Me diz o que você está vendo no fundo das minhas pupilas?


Leo - No fundo das tuas pupilas eu vejo meu próprio rosto.


Baby - E no fundo das suas pupilas eu vejo meu próprio rosto. Quando eu olho no seu olho eu sou você e você é eu. Se você tiver medo de mim é porque você tem medo de você. Me diga agora, outra vez. Você tem medo de mim?
Caio F.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Mochileiros.

Este não é um relato de feitos heroicos.
É um fragmento de duas vidas que percorreram juntas um caminho, compartilhando as mesmas aspirações e os mesmos sonhos.
Che Guevara.

Recordei-me de uma frase do Raul Seixas: Um sonho sonhado só é apenas um sonho, um sonho sonhado junto é realidade.

Procuro meu camarada para sonhar junto comigo...
Deus, tenho medo que a vida seja má comigo, tenho medo de quebrar no caminho, de cair. Só quero soltar sorrisos e ser iluminada.

domingo, 1 de novembro de 2009

Se foi, mas já chega.

Neste feriadão está ocorrendo um apagão na minha cidade, a energia vai e vem a todo tempo. Isso tem acontecido por causa do clima, do mal investimento, dos grandes festivais, bem, não estou aqui para falar sobre a causa, mas da sensação disso. Particulamente, tenho medo de escuro.
O negócio é o seguinte: Sou parecida com a vela e seu pávio. Um ponto de luz no obscuro.