quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

A poesia deste lugar, qual meiga donzela.

Às vezes eu derramo tudo, choro tudo, quebro tudo. Engasgo-me com minhas próprias palavras, com meus próprios pensamentos e paixões. Sinto tanto a Arte. Sinto tanto a Literatura. Sinto tanto a melodia. Sinto tanto o mundo. Sinto tanto as pessoas. Sinto a fotografia. Sinto as vanguardas. Sinto o cristianismo. Sinto tanta beleza. Como se eu pudesse beber tudo e ficasse embriagada e no outro dia ter ressaca. Estou entrando em erupção. Algo está preste a sair de mim e enfeitar tudo, como se eu fosse vomitar beleza e arte. Incessantemente. Talvez eu tenha acreditado muito em contos de fadas, assistido muitos filmes, visto muita arte. Sou uma sonhadora. Tudo é tão belo, cada detalhe é extraordinário. Estou enlouquecendo? Sou uma sensível nata? Me acude! Acho que estou sendo absorvida pelo quadro Guarda-Chuva Paradoxal.


Elza del Castilo.

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