quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Desdita.

Foto tirada do quinto andar, com um belo pôr-do-sol. Deixe a luz entrar.
Ela ficou serena e estática na frente do espelho, parecia uma boneca vazia, olhava fixamente para os próprios olhos, olhos tão escuros que com um pouco de lágrimas guardadas neles parecia um pântano que seduz para o fundo. Ninguém soube o porquê ela pensara tanto, o porquê de tanto silêncio. Ela é o mistério que nunca será desvendado. Temê-la e entristecê-la seria um modo de prendê-la para ela nunca mostrar sua imensidão. Mas não se prende por muito tempo o que se tem asas, um dia ela voa.

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