segunda-feira, 27 de julho de 2009

Na praça o circo continua.


É nesse tom, nessas cores sujas e borradas está o que procurei inutilmente dentro da caixa no vácuo de mim? Oh, céus, o que na verdade procuro? Nada me sacia, meu amor. Nada toco, meu amor. Nada dura. Não quero encontrar um futuro vivendo entre pílulas anti-depressivas e a consulta do analista. É nessas horas que tenho vontade de ir a igreja e conversar com um padre, ou pegar uma linha de ônibus que nunca havia pego antes e parar em uma parada distante. E talvez, ouvir de um estranho ''que horas são, moça?''.
Nem sempre preciso existir, mas vez enquando é bom.

5 comentários:

Ferrockxia disse...

eu tbm tenho um vazio aqui dentro intampavel por sinal

Caroline Mesquita disse...

Apesar de não ser uma estranha para você, posso pergunta-lhe que horas são todos os dias se ficares melhor.
:D

Kenia Santos disse...

oi Elza, flor!!!!
Tem um selinho pra vc no meu blog de filosofia, passa lá pra pegar se quiser. Beijo carinhoso!

http://diariosdefilosofia.blogspot.com

marcelo disse...

Lindo o teu blog e tuas palavras!! Gostei também do teu beijo no vento! Passo a te seguir! Bjo!

H L disse...

às vezes me veem essa sensação, não sei ao certo explicá-la mas vi que vocÊ traduzio um pouquinho dela...
lindo blog, belo texto!
^^

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