terça-feira, 3 de maio de 2011
Muitas pessoas curiosas tem me perguntado para quem são as frases de amor, indiretas fatais, todas essas coisas românticas que sugerem vestígios de um namoro que eu faço. Bem, a resposta que eu dou nunca é satisfatória, respondo: Não é para alguém. Estou querendo amar, estou cativando meu coração para receber tal sentimento. Depois disso talvez apareça alguém e ele vai perceber o quanto eu já o amava antes mesmo de tê-lo conhecido. Quando eu estiver pronta alguém vem e vou cuidar muito dele. Sem pressa.
domingo, 1 de maio de 2011
À mim

Ando estafa do que eu tenho feito a mim. Cansada de como tenho sido rigorosa, cruel comigo mesmo todos esses anos. Martirizando-me desenfreadamente por ser assim, agindo como gostaria de ser. Sempre me culpando por tudo que eu deveria ter e não tenho. Pelos relacionamentos que não deram certo. Pelo amor que não vigorou. Pelas pessoas que não cativei. Pela nota que eu não tirei. Pelo vestibular que não passei. Por gaguejar. Por ter ficado calada. Pelo sentimento de amor que nunca senti e nunca causei.
Quero dar um basta à isso. De alguma forma, sinto que já me conheço o bastante para crer que eu não mereço isso, já sei o que sou e o que eu quero, as coisas à partir de agora estão me pertubando menos. Sinto-me feliz por isso.
Eu me perdôo.
terça-feira, 26 de abril de 2011
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Coisas de nascença
Em uma noite com a mente inquieta Letícia deslizava as mãos no seu corpo enquanto estava deitada e passou pelo seu peito, recordou de algo que já nem lembrava mais, uma falha no seu osso do peitoral, para ser mais exato, no lado direito, aonde há uma saliência. Era mais visível quando ela era criança, pois não tinha seios. A mãe dela a levou ao médico quando tinha uns quatro anos para ver se aquilo era algo sério e se havia como consertar, o médico disse que não era nada grave e que só tinha com ajeitar se ela ainda fosse bebê. Aquilo nunca foi um incômodo para Letícia, os seios cresceram e, realmente, havia se tornado imperceptível.
Letícia recordava de quando era criança e de como achava seu peito estranho, sorriu para o teto e descobriu o porquê de ter nascido com esse detalhe. Deus a fez assim para caber seu grande coração. Caso estivesse ajeitado a falha ia se sentir tão apertada.
Letícia recordava de quando era criança e de como achava seu peito estranho, sorriu para o teto e descobriu o porquê de ter nascido com esse detalhe. Deus a fez assim para caber seu grande coração. Caso estivesse ajeitado a falha ia se sentir tão apertada.
Estou vivendo uma coisa muito boa.
Aquela coisa que a gente suspeita que nunca vai acontecer.
Aconteceu.
Caio F.
Aquela coisa que a gente suspeita que nunca vai acontecer.
Aconteceu.
Caio F.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
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