domingo, 11 de abril de 2021

O horizonte me pede para ir tão longe...

Amanhã é meu aniversário, faço 28 anos. 

Em um piscar de olhos os anos passaram, as coisas mudaram... Menos a minha busca, ela parece sem fim. 

Afinal, o que eu busco? 

Será que todos têm essa necessidade de buscar algo sem saber ao certo o que é? 

Essa aflição, essa pressa. 

Eu quero encontrar, quero muito. 

Antes eu achava que queria viver uma aventura louca, liberdade em seu sentido genuíno. Mas agora, sinto que desejo estabilidade emocional, estabilidade física, estabilidade na saúde. 

Mas sinto que estou longe disso... 

Meu coração pulsa para ir para onde eu verdadeiramente pertenço, mas o caminho ainda é longo.  

Eu não posso reclamar, mas sinto medo de nunca encontrar o meu lugar... Só me resta caminhar, um passo de cada vez. 

Eu não quero agradar; não quero preencher as expectativas alheias; não quero ser bonita para alguém... 

Eu quero me reconhecer, reconhecer meu caminho e o meu amor. 

Quando a trilha parece certa, eu tropeço e as bifurcações aparecem, as decisões não são mais claras. 

Ainda não encontrei um equilíbrio: esconder ou mostrar; apaixonar ou blindar; aberturas ou isolamento; viver ou ter. 

Ou, acho que todos fingem estar satisfeito com suas escolhas, mas não estão e são tão perdidos quanto eu.

Eu sinto sono. 

Estou feliz, mas ainda preciso de mais, muito mais. A inquietude não me deixa. 

Eu vou voar para longe, aqui fica o registro. 

Escrevi aleatoriedades, mas aqui só existe isso: minhas confusões. 

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