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Ela, uma espécie em extinção de mulher sonhadora, dócil, resistente e recalcitrante carregava em si contradições de um ser humano em formação, a inconsequência de uma adolescente e medos bobos de uma garotinha. Tinha sede em aprender e uma necessidade louca de expressar. Dançava no banal, pintava o medíocre e se alimentava do inesperado. Há tempos experimentava a solidão de ser só ela, de habitar sozinha no mundo que tecera. (Natan Gaia)
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