terça-feira, 1 de setembro de 2009

Quando se acena para o céu.

Não é fácil se despedir em uma rodoviária que só há ida, precisa-se de muitas lágrimas e largar a mão. É tão inaceitável. E perguntamos, ''por quê, Deus?'', a dor é tão profunda que deixamos de acreditar, nós nos prontificamos de criar nossas próprias sombras e o medo parece ser tudo o que nos resta. É nessa hora que devemos ajeitar a armadura, falar com Deus e ir pra frente, porque os ponteiros não voltam.

Esteja em paz, tio.

Marco Antônio del Castillo
1961-2009

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