Choro. Copiosamente eu choro.
Eu prefiro fugir, partir para outra estrada, a encarar a minha realidade, a dor do meu coração.
Não importa o que eu faça, o que eu seja, o que eu saiba, o que eu leia, o que eu sacrifique. Nada importa.
Eu queria ser amada. Valorizada. Zelada.
Mas tudo recai nos meus ombros. Estou cansada, então eu fujo.
Andarilha e errante. Engraçado como eu coloquei esse papel no pedestal quando mais jovem, e agora tudo que eu desejo é me livrar dele. Estabilizar-me. Ter um lar e uma família. Um lugar para retornar.
Mas estou presa no labirinto que eu mesma criei para mim. Como um vício.
Uma melancolia e uma solidão é tudo que há no horizonte.
Eu queria entender o porquê, o motivo, a razão. Mas é apenas o meu fardo.
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